Por Queiroz, Mateus. C. & De Zorzi, Vinicius. G.
A mata atlântica é o bioma brasileiro mais afetado pela fragmentação florestal e, segundo Gobbo et al. (2016), um dos principais motivos para esse quadro de degradação são a expansão urbana e os incêndios florestais. A ocorrência desses agentes pode ocasionar perdas ecológicas e econômicas, bem como causar consideráveis emissões de carbono, comparáveis à da queima de combustíveis fósseis (Bowman et al. 2009).
O Sistema de Informação Geográfica (SIG), segundo Xavier et al. (2010), é uma ferramenta utilizada na aquisição e tratamento de dados georreferenciados, auxiliando na gestão do território por meio de estudos e levantamentos de elementos condicionantes. Assim, permitem monitorar e identificar o uso e cobertura do solo e a cobertura vegetal ao longo do tempo com as transformações na paisagem (Morais et al. 2011).
Nesse contexto, o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) é um índice de vegetação pela diferença normalizada que auxilia no estudo dos dosséis por meio da observação de parâmetros espectrais da vegetação e parâmetros biofísicos da paisagem, conforme Chagas et al. (2008), possibilitando observar as mudanças na paisagem por meio das alterações na reflectância e nos índices vegetacionais.
Do exposto, e considerando as implicações das alterações dos tipos de uso e ocupação dos solos, o objetivo do presente trabalho é realizar uma análise espaço-temporal da cobertura vegetal do município de Atibaia-SP para os anos de 2017, 2018 e 2019, permitindo avaliar a dinâmica das pressões sofridas, além de contribuir para o planejamento, gestão e proteção de fragmentos florestais e áreas protegidas.